Congelado, congelado, congelado
Imóvel no inverno,
Dormindo com as roupas do corpo.
Congelado, congelado, congelado.
Sem nenhuma pessoa em volta,
Apenas olham como se fosse louco,
Olhando as janelas da igreja e a grande cruz de mármore
Sozinho aos pés da cruz.
Congelado, congelado, congelado
Sobe a grande escadaria de mármore,
Pobre garoto isolado no frio
Terríveis e dolorosas noites no jardim do parque
Dormindo no banco a espera de alguém.
Congelado, congelado, congelado
A manhã irrompe do paraíso
O rapaz deitado imóvel no banco
Ele não respira mais, partiu,
Congelado, congelado, congelado...
Calígula Scipio
10 de julho de 2011
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