segunda-feira, 25 de julho de 2011

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Homenagem a todos que partiram pelo vício

   O vicio irá consumir a todos, vejo isso em cada esquina, em cada rosto. Em toda a glória do ser humano e sua civilização isso ocorre, foram tantos, alguns famosos, outros menos ou totais anônimos. A sensação de impotência perante isso é imensa, como isso pode ocorrer?
   O talento e o vicio caminham juntos, na verdade, o talento é o que menos aflige nosso estado, nossos problemas nos levam a isso, é tão constrangedor dizermos que somos fracos, nos sentimos até um pouco ou totalmente inúteis.
   Nunca aprenderemos nada com os que foram. Toda sua promiscuidade, toda a fraqueza perante aos entorpecentes, nós nos juntamos a eles também, buscamos um refugio, buscamos a libertação do nosso atual plano, buscamos a morte ou apenas uma forma de deixar a vida mais leve.
   Tento mostrar isso sempre em meus poemas, textos, busco tentar mostrar até que ponto chegará. Tanto que deixei alguns de meus poemas com erros grotescos para que vejam o que esta fuga viciosa pode causar, então qualquer falta de coesão em poemas atrás saberão seu real motivo, não foi por desleixo, foi apenas uma forma de mostrar como somos frágeis.
   A “fragilidade” está é a palavra chave para tudo, reparem como aquelas pessoas tímidas são tão fáceis de serem consumidas pelos vícios, elas são vitimas, mas como elas são ignoradas pelo resto dos ignorantes, suas mortes não serão notadas, apenas serão inúteis. Como algumas pessoas não enxergam como isso é terrível?
   Na verdade gostaria de colocar alguns nomes de pessoas famosas que se foram pelos vícios, muitos deles talvez eu não aprecie tanto seus trabalhos, mas como muitas pessoas apenas se importam com noticiários, eu os colocarei.
   Kurt Cobain, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Ian Curtis, John Wilmot, Marilyn Monroe, Amy Winehouse, Dave Lepard, Sid Vicious.
   Mas esta lista se tornaria imensa, existem outras personalidade que sucumbiram a isso e também anônimos, gostaria de saudá-los, uma pequena homenagem, para que outros sejam salvos disso, de que nossa sociedade faz, de que nós mesmos fazemos.

Calígula Scipio
25 de julho de 2011

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