quinta-feira, 11 de agosto de 2011

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Não sei o quero

  Tudo está se perdendo, minha felicidade principalmente, ela está se perdendo. De uma hora para outra, meu humor muda, não consigo aceitar as pessoas, na verdade sinto-me desconfortável perto delas e isso me faz sofrer muito.
  Estou perdendo as esperanças, tudo está tão difícil, não consigo me concentrar em meus deveres e também nas coisas menos importantes. Sinto que já não ligo para mais nada. Não gostaria de ficar sozinho, é tão ruim ver todos avançando e você estagnado, para sempre preso dentro de minha própria cabeça.
  Não sei ao certo, gostaria de pensar mais nisso, será que eu quero ser realmente feliz ou estou usando tudo isso para poder ficar confortável, mas porque ainda dói tanto?

Calígula Scipio
11 de agosto de 2011

domingo, 7 de agosto de 2011

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Títulos pra que servem ?

  Lágrimas escorrem de meus olhos, tudo está acabando e minha vida dispersa pelo mundo. A solidão  e a doença estão acabando comigo, não suporto mais este corpo, esta alma, porque tudo deu tão errado?
  Por que não consigo ser feliz? Posso ser alegre, mas não consigo suportar isso, as pessoas não me compreendem e elas são culpadas? Não, seria melhor me deixarem, terem seus rumos felizes e com profissões prosperas.
  O que ouve com meus sonhos? Não consigo senti-los, eles se foram com o vento da dor e agora não sinto nada, a cada dia decaio mais em um abismo de sofrimentos. O que farei? Entregarei-me? Talvez, seria melhor.

Calígula Scipio
7 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

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O Death (Ó Morte) - Jen Titus


Ó morte
Ó morte
Ó morte
Porque não me poupas só mais um ano?
Mas o que é isto que não consigo ver
Com mãos frias como gelo a envolver-me?
Quando Deus desaparece e o Diabo toma a poder
Quem terá piedade da tua alma?
Ó morte
Ó morte
Ó morte
Ó morte
Nem riqueza, nem ruína, nem prata, nem ouro
Nada me satisfaz a não ser a tua alma
Ó morte
Eu sou a morte, ninguém pode escapar
Abrirei a porta para o Céu ou o Inferno
Ó morte
Ó morte
O meu nome é morte e chegou o fim


terça-feira, 2 de agosto de 2011

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Refletindo

  É complicada a idéia de que somos diferentes, honestamente quem diz que gostaria de não ser igual está mentindo. Roupas, cabelos ou talvez maquiagens? Isto é fácil de fazer, o difícil é não conseguir enquadrar-se em algum meio, todos nós queríamos poder encontrar semelhantes, todos queremos ser iguais a alguém, a algum grupo, mas isso é tão difícil para algumas pessoas.
  A sensação que você parou no tempo é tão triste, sabem de uma coisa? Seria melhor para todos que me conhecem me deixarem, sem pedras, sem amarras, apenas deixem-me. Claro, isso parece um “coitadismo”, mas não é, sim, passei a imagem de coitado para muitos, na verdade apenas queria alguém para poder conversar, para eu dizer como estava me sentindo. Então nós por dentro começamos a nos sentir incomodados, uma sensação de vazio, que vai crescendo, os abusos crescem, a solidão cresce e então olho para traz e digo: “Eu era feliz.”
  Bem, felicidades infantis são tão idiotas, mas puras, elas precisam de brinquedos ou jogos, elas se divertem com pouco. A maturidade chega, não existem mais fantasias, vemos como o mundo é um lixo, ele quer te derrubar, muitos conseguem superar a ofensiva e eu não consegui.
  Arrependo-me de não ter aproveitado mais, tenho 16 anos e não aproveitei o sonho adolescente, aproveitei medicamentos em geral, aproveitei a fuga da realidade, consegui esgotar minhas amizades e minha vida. Atualmente não quero fazer mais nada, eu gostaria de sentar em uma cadeira e apagar, esquecer tudo, preferia ainda que deixassem a minha lembrança virar cinzas, seria mais fácil, menos sofrido. Menos infeliz.

Calígula Scipio
2 de agosto de 2011