domingo, 10 de julho de 2011

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Congelado

Congelado, congelado, congelado
Imóvel no inverno,
Dormindo com as roupas do corpo.
Congelado, congelado, congelado.

Sem nenhuma pessoa em volta,
Apenas olham como se fosse louco,
Olhando as janelas da igreja e a grande cruz de mármore
Sozinho aos pés da cruz.
Congelado, congelado, congelado

Sobe a grande escadaria de mármore,
Pobre garoto isolado no frio
Terríveis e dolorosas noites no jardim do parque
Dormindo no banco a espera de alguém.
Congelado, congelado, congelado

A manhã irrompe do paraíso
O rapaz deitado imóvel no banco
Ele não respira mais, partiu,
Congelado, congelado, congelado...

Calígula Scipio
10 de julho de 2011

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