domingo, 29 de maio de 2011

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Um bêbado

Um bêbado
Ele sabe que não vale a pena
Pobre coitado
Vive de amarguras
Em um tempo desfigurado

Pobre bêbado viciado
Não sente o corpo
Só o álcool
Ele ama,
Sabe que é impossível
Mas ao mesmo tempo ama

Cuide dele!
Não, não cuide
Ele sabe se virar
A noite,
Sozinho com vícios
Ele ama,
Ele sofre
Ele quer você

Você não vê
Você não sente
Você não imagina
O que este bastardo sente

Coitado, de uma chance a ele
Você tem a perder
Mas ao mesmo tempo ao ganhar
Ele  te ama tanto
Ele se machuca
Ele te ama
Ele quer algo firme
Algo que possa se importar

Calígula Scipio
29 de maio de 2011

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