Sou o verme que rasteja entre os túmulos esperando para comer a carne decomposta dos cadáveres. Sou aquele que veio das sombras da morte, retornou e disse tudo que sabia sobre os homens, como todos são fracos e ridículos. Eu sou o demônio que foi perseguido por séculos, o bruxo que queimou no fogo da santidade, o cientista torturado pelo conhecimento.
Sou o civil assassinado por se rebelar, sou o rebelde sem causa, o guerrilheiro que luta por ideais próprios, o mercenário sem pátria. Sou o boêmio que de tantos copos e sexo morreu em desgraça, miserável e sozinho. Sou o ser humano em suas piores e melhores formas, aquele que o sistema odeia, que a sociedade rejeita, sou a humanidade com sua verdadeira face.
Calígula Scipio
18 de Setembro de 2010
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